quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

TÓPICOS ATUAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - TACT



Este portal (blog) surgiu por inspiração de um artigo feito para a disciplina do Doutorado em Educação Científica e Tecnológica da Universidade Federal de Santa Catarina - TÓPICOS ATUAIS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - TACT - ministrada pelo Prof Dr José Angotti.

Sou dinteriano (aluno de Doutorado Interinstitucional da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS) em parceria com o PPGECT/UFSC . A minha linha de pesquisa se chama - MÍDIAS E ENSINO DE CIÊNCIAS,  tendo como Orientadora a Prof. Dra Tatiana da Silva 

  • Mídias e Ensino de Ciências
A linha de investigação Mídias e Ensino de Ciências destaca os limites e as possibilidades para socialização dos conhecimentos da educação científica e tecnologia, consideradas as perturbações e os desafios que as Tecnologias de Informação e Comunicação têm provocado em todos os níveis de ensino. Estuda o contexto da educação articulado a mediações tecnológicas, em particular os ambientes virtuais de aprendizagem que hospedam hipermídias: texto, imagem, movimento, som, simulações com variações de escala. São focos privilegiados dessa linha:
    - Investigações a respeito de concepções teóricas sobre o processo de ensino-aprendizagem, visando construir modelos pedagógicos pautados na reflexão teórico-prática do Ensino de Ciências da Natureza e Matemática;
    - Investigações a respeito de estratégias de ensino-aprendizagem nas áreas de Ciências da Natureza e Matemática, tendo em vista a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação;
    - Investigações que permitam a produção inovadora de materiais educacionais para o processo de ensino-aprendizagem e à divulgação das Ciências da Natureza e Matemática, em ambientes de ensino formal, não formal e a distância.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Links diversos




25/02/2016

DOCUMENTÁRIOS INTERESSANTES: Daily Motion - Portal com documentários diversos


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23/02/2016
O QUE FAZER PARA ADOTAR CERTOS MATERIAIS COMO REFERÊNCIA ?

Os meus alunos estão acostumados com as minhas recomendações. Sempre digo para tomarem cuidado com as fontes de pesquisas,  principalmente com informações "avulsas"na internet. Ao depararem com artigos sem identificação de autoria ou Instituição responsável,  mesmo sendo informações que parecem certas e fidedignas, o melhor a fazer é não utiliza-las como referências.

Vejam o caso absurdo de um falso perfil criado no Wikipedia, usado em trabalhos acadêmicos e até citado em tribunais como referência.  A pessoa jamais existiu, nunca trabalhou na PUC/SP, mas alguém resolveu criar um perfil falso de um Jurista e todos acreditam.....  Abram os olhos, e isso  vale para material escritos, videos e etc.  Ou você consegue comprovar a veracidade do material ( autor e instituição de vínculo), ou abandone e procure algo que não gerará constrangimentos futuros.  Um boa dica é darem preferência por materiais no formato PDF/A. Este formato é utilizado quando o autor quer proteger seus direitos autorais, e por isso não permite CTRL + C e CTRL + V e em muitos casos até para imprimir fica desfocado.  Dificilmente um material em PDF ou PDF/A estará com identificação falsa ou ausente.  Essa medida na hora da busca não suficiente, mas configura num passo recomendável.  Se tiver que citar materiais de fontes como Wikipedia,  tenha muito cuidado com a veracidade dos fatos e dos autores.  

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Desvio Padrão


A história da criação do Desvio Padrão

O termo Desvio Padrão foi criado por Karl Pearson (1857 – 1936), Matemático britânico, reconhecido como o pai da Estatística Aplicada e um dos maiores defensores da introdução da estatística, no nível secundário (atual ensino médio). Em 1896 foi eleito membro da Royal Society of London. Fundou o departamento de estatística aplicada da Universidade de Londres, e este foi o primeiro departamento dos Estatísticos em Universidades no mundo.
Era seguidor e amigo de Francis Galton (1822 – 1911), notório pesquisador de Eugenia. Com a a morte de Galton, Karl Pearson foi o primeiro professor a lecionar as aulas de Eugenia de Galton, e levou essa atividade até 1933.
Dedicou-se ao desenvolvimento de métodos matemáticos que explicassem a hereditariedade e a evolução humana. Este interesse fez Pearson impulsionar a Estatística, tendo criado o “método dos momentos” e o sistema de “curvas de frequência” utilizado ostensivamente para a descrição de fenômenos naturais.
Criou o teste do “qui-quadrado (x2)” em 1900, e este teste constitui a base da Estatística para pequenas amostras populacionais, servindo para medir a confiança de resultados estatísticos, testar hipóteses e etc. Finalmente, em 1893, criou o termo Desvio Padrão para identificar os procedimentos utilizados com os dados extraídos do Cálculo da Variância. O Desvio Padrão é a resultante da raiz quadrada da Variância.
É interessante observar e destacar que no processo de criação do termo Desvio Padrão, Pearson estava trabalhando com o que mais gostava e necessitava. Foi criando métodos matemáticos que este grande Cientista impulsionou a Estatística, tendo sido pioneiro na inserção da mesma nos estudos escolares, inclusive no Ensino Superior. É fácil de observar as relações entre o Surgimento e popularização do número de ouro (PHI) e das Razões Áureas, bem como todos processos de criação dos sistemas numéricos e de medidas. Existem histórias valiosas e de muita superação, mas acima de tudo, é notório os esforços empreendidos em busca de uma resposta. É possível que as dificuldades dos aprendizes de Estatística e Matemática, estejam no desconhecimento das aplicabilidades e de quantas etapas tiveram que ser vencidas até chegarmos nas fórmulas que ficam mais prazerosas de se aplicar quando se conhece a sua fundamentação.
Como toda postagem tem um vídeo indicado, abaixo um ótimo material com a apresentação e disponibilização do APP ESTATÍSTICA do GTED (Grupo de Pesquisa em Tecnologias da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS). É um aplicativo Android postado no Google Play gratuitamente, com a possibilidade de alternar entre Portugues/BR e English/UK. 
O APP é completo para Estatística básica e avançada.  Assista o vídeo abaixo no Youtube e tenha acesso ao link de download.











A HISTÓRIA DA ESTATÍSTICA

A Estatística está presente em todos os campos: mercado econômico, controles da poluição, estudos sobre efeitos medicamentosos, estudos sobre analfabetismo, escolarização e etc. Infelizmente, o primeiro contato que a maioria dos estudantes universitários têm com essa área é numa cadeira de conceitos estatísticos básicos, o que é insuficiente para que os mesmos adquiram autonomia na utilização dos instrumentos e técnicas de medidas estatísticas. Neste contexto, espera-se passar um pouco da história dos números e medidas e inclusive um pouco da história da própria Estatística, termo criado em 1740 pelo alemão Gottfried Achenwall, e que se comparado com a história da matemática e de outras ciências, pode se dizer que a área da Estatística é bem recente e carece de apontamentos, estudos e materiais que ajudem no surgimento de pessoas que possam vê-la como uma Ciência e não somente como um ramo da Matemática, visão atual da maioria dos estudantes de todos os níveis. Acredita-se que os materiais abixo despertará interesses investigativos dos leitores, e dessa forma contribuirá para o engajamento dos mesmos no universo das técnicas e instrumentos de medidas com elementos estatísticos.
Abaixo segue um link do IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com a História da Estatística no Brasil: 

História da Estatística no Brasil


E aqui está um excelente vídeo com um pouco mais da História da Estatística no mundo. Documentário em Inglês com opção de legenda em Português.


Mesopotâmia : Assírios, Babilônicos e Caldeus - 2100 A.C


    Povos da região da Mesopotâmia ( Assírios, Babilônicos e Caldeus ) - 2100 A.C

    Esses povos eram conhecidos como babilônicos e utilizavam um sistema numérico de base sessenta. Isso se deve ao fato da facilidade de organizarem os números, por exemplo, em 10 colunas com 6 unidades, ou 5 colunas com 12 unidades, ou ainda 4 colunas com 15 unidades. Todas essas colunas totalizam 60 unidades. Apesar dos valores posicionais serem atribuídos aos babilônicos, eles não tinham conhecimento do número 0 (zero) e quando havia necessidade deixavam um espaço em branco. Vejamos como eles escreveriam o valor 7322. No nosso sistema de base 10, o número 777 tem um sentido atribuído aos valores posicionais, onde temos as casas das unidades, dezenas e centenas. Os Babilônicos utilizam símbolos ( i i i i ) para representar os valores posicionais. Desde modo, 7322 era representado por :
    2(60)2 + 2(60 ) + 2 = 7322
    O grupo mais a direita representa quantidade de unidades (2 );
    O segundo grupo mais a direita representava o dobro da sua base:
    2(60 ) = 2 * 60 = 120
    O terceiro grupo mais a direita representava o dobro da sua base ao quadrado: 2(60)2 = (60*60)*2= (3600)*2 = 7200. Somando os valores na ordem temos: 7200 + 120 + 2 = (7322)10 . Apesar da aparente dificuldade, este povo contribuiu muito para o avanço dos sistemas numéricos atuais, principalmente por utilizarem o sistema posicional de forma pioneira na humanidade.
    Abaixo um video que retrata a grandeza numérica dos povos da Mesopotâmia com a sua base sexagesimal.


    Base sexagesimal, povos da mesopotâmia - 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

AS GRANDEZAS NUMÉRICAS DOS POVOS ANTIGOS



    Os Egípcios - Há indícios de que a Matemática mais antiga da humanidade seja a mesopotâmica, inclusive mais antiga do que a egípcia. Ela começou com os sumérios, no 4° milênio A.C. , e há registros de tabletes com nomenclaturas com símbolos que podem ser interpretados com sistemas numéricos. O mais antigo sistema de numeração à se desenvolver, de acordo com a história da Matemática, datado em 3400 A.C, se baseava em hieróglifos e utilizava a base 10. É provável que este fato e a sua relevância, sejam razões suficientes para a Matemática egípcia ser apontada com mais antiga que a mesopotâmica.
    Os números eram apresentados por agrupamento de riscos e quando atingia a casa das dezenas, centenas, milhares e milhões, atribuíam-se um símbolo ou um desenho de um animal ou esfinge para representá-lo. Deste modo, o 10 ( Dez ) era representado por uma ferradura, 100 (cem) era representado por um rolo de pergaminho, 1000 (mil) era representado por uma flor de lótus, 10.000 ( dez mil ) era representado por um dedo, 100.000 ( cem mil ) tinha um sapo como símbolo e etc.    


      Eis aqui um material riquíssimo sobre a Matemática Egípcia, feito pelo Prof João Bosco Pitombeira. 



                   


As 10 Maiores Descobertas do Egito Antigo [Dublado]  Documentário Discov...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

DO NÚMERO DE OURO AS TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE MEDIDAS COM ELEMENTOS ESTATÍSTICOS: UMA IMERSÃO NA HISTÓRIA.


Este blog tem como principal função a divulgação e contextualização das técnicas e instrumentos de medidas utilizados pelos grandes povos da humanidade. Pretende-se criar um espaço onde a história possa contribuir com a aprendizagem da Estatística Básica, despertando interesse para as pesquisas da origem das fórmulas e instrumentos de medidas utilizados nessa área.

Acredita-se que a contextualização favorecerá o entendimento e envolvimento dos aprendizes de todas as áreas, tornando o aprendizado prazeroso para todos e não somente para os que optaram pelas Ciências exatas. A construção deste espaço contará com vídeos, livros digitais, artigos, depoimentos, contos e contas e acima de tudo com a participação de todos que aprenderam e que aprendem Estatística.

Iniciaremos apresentando o Número de Ouro e as suas aplicações na natureza, na Matemática e na vida.


Um dos Matemáticos mais famosos do mundo, Leonardo da Vinci, imortalizou o Número de Ouro na sua Obra conhecida como o Homem Vitruviano. Essa fantástica história pode ser vista no vídeo abaixo.